Do poeta: Paulo de Andrade
Diante da sua beleza nua,
Quero em você me inspirar,
Mais de dez mil poesias inspirei,
Algumas eu pude registrar.
Quando a morena piscou pra mim,
Confesso me apaixonei,
Nua ela se exibia sem se intimidar,
E só de olhar pensei.
O quanto essa morena é linda,
Não é possível dela não gostar,
Sua nudez foi capaz de me fazer,
Amar como só um poeta sabe amar.
Ser seu amigo é um prazer,
Pra ser basta só querer começar,
Como o amor basta só querer amar,
Quem possa de fato nos querer.
Ela sem razão brigou comigo,
A verdade ela ocultou por mêdo talvés,
De se sentir humilhada e apanhar,
Quem sabe por se mostrar nua como fez.
Foi capaz de ocultar essa verdade,
E na justoça foi capaz de me condenar,
Sem querer do seu erro se desculpar,
Sendo eu seu grande amigo de verdade.
Com o tempo a saudade me fez sentir,
Que eu vivo buscando para ela olhar,
A falta que essa menina me faz,
Sou incapaz de nela não pensar.
Sem ter como me defender,
Busquei esse segredo por um tempo esconder,
De quem sem saber se uniu a ela,
Sem mesmo me ouvir fingiu não me entender.
Por muito tempo pensando nela,
Busquei o seu erro perdoar,
Ela cresceu se fez mulher,
Nem assim ela quis se desculpar.
Um grande amor pude sentir,
Não fui capaz de esquecer,
Que ela se uniu a maldade alheia,
Na intenção de me bater.
Com um tapa na cara,
Eu pude sentir o amor me tocar,
Quando eu devia não querer,
Quem eu devia mesmo era odiar.
Por amor me senti dominado,
Como um poeta mais apaixonado,
Só de lembrar a nudez da morena sem juízo,
Que agora eu mais preciso.
Vou amando sozinho entre a multidão,
Sem saber como essa paixão evitar,
No meu sonho eu vejo a sua nudez,
Que me faz muito nela aqui pensar.
Do poeta: Paulo de Andrade
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